quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

voar, era o que eu queria…


Desabafar para mim tem as suas maneiras
A poesia é um trunfo nunca precisou de asneiras
A brutalidade só limpa não educa
Atormenta a vida e está sempre à escuta
Que sensação é esta? Só pensa em ases de copas
Euforias abertas, ultrapassadas e mortas
A minha mensagem corre pode até estar estagnada
Crucificada e a par de uma pátria condenada
Mas nunca desistirei de me fazer ouvir
Usando a língua portuguesa para quem me quer sentir
Acredita que um dia viveremos num mundo honesto
Sem mentiras e traições com a verdade em anexo
Parem de usar o amor só personificam a maldade
Criam balanças sinónimas ricas em desigualdade
Isto não avança com pessoas subjectivas
Supérfluas e prontas para mais investidas
Estamos fechados e a única coisa que quero agora
É arranjar umas asas e voar daqui para fora

  • escrito por ricardo filipe sousa

Dedicatória: Dedico este poema à Maria Miguel Saraiva, mais uma vez digo que este poema não tem nada haver com ela, apenas quis dedicar-lhe pela atenção que tem tido em relação aos meus trabalhos. Obrigado Maria!

avança, avança, mas ele não descança...



Pirata fingido zarolho num só lugar
Viajante num deserto onde faltou um mar
Alcatrão derretido sentimento ò fechada
Emoção ridícula e alternada
Tumor que me sente e possuí
Viajem onde quis seguir e assim fui
O peito me alisas e aqueces
Teatro caro e lotado em preces
Quis seguir onde se segue já
Sentir onde a rima se chama frente mas atrás está
Avanço espaçado mas sem espaço
Mais uma anedota que anota um embaraço
Na região ela avança, afoga-se em bagaço.
Adiantado adiante mas só no atraso.


  • escrito por ricardo filipe sousa



Dedicatória: Inês Correia; Este poema não tem nada haver com esta minha grande amiga, este poema é um auto desabafo que escrevi sensivelmente em quinze minutos numa noite em que estava "demasiado" pensativo. Mas quis dedicar-lhe pelo "support" que me tem dado, practicamente desde que comecei a escrever.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

perde-te comigo…


Fala-me e pega-me, leva-me para o infinito
Não te escondas e grita que eu também grito
Na pele isso irrita prenderes-te a decisões
Cada caso é um caso e hoje fazes parte das minhas emoções
Deslizas, generalizas
O tempo passa e não temos mais vidas
A mentira odeia-me, também não quer nada contigo
Estás preocupada mas verdade casou-se, e eu fui padrinho
Assim não consigo, o mundo acaba amanhã
O dia termina à tarde e já é de manhã
Queres um mundo só para ti, eu levo-te para outro lugar
Com um lago e um jardim só teu, onde só tu podes estar
Olha nos bolsos, procura no vazio, não há ninguém igual
Garanto-te que existe um tal mas não é tal e qual
Dá-me a mão vem fugir, que queres fazer?
Pensa hoje e amanhã vamo-nos perder…

  • escrito por ricardo filipe sousa

Dedicatória: Rita


Agradedimentos: É a todos que me têm procurado nos ultimos dias e me dado força para escrever cada vez mais, um grande OBRIGADO à Inês Ribeiro Correia, o próximo poema será dedicado a ti, seguido da Maria Miguel que também terá direito, o resto peço desculpa mas até a minha mãe me pede, é dificil! Obrigado por tudo.