Desabafar para mim tem as suas maneiras
A poesia é um trunfo nunca precisou de asneiras
A brutalidade só limpa não educa
Atormenta a vida e está sempre à escuta
Que sensação é esta? Só pensa em ases de copas
Euforias abertas, ultrapassadas e mortas
A minha mensagem corre pode até estar estagnada
Crucificada e a par de uma pátria condenada
Mas nunca desistirei de me fazer ouvir
Usando a língua portuguesa para quem me quer sentir
Acredita que um dia viveremos num mundo honesto
Sem mentiras e traições com a verdade em anexo
Parem de usar o amor só personificam a maldade
Criam balanças sinónimas ricas em desigualdade
Isto não avança com pessoas subjectivas
Supérfluas e prontas para mais investidas
Estamos fechados e a única coisa que quero agora
É arranjar umas asas e voar daqui para fora
- escrito por ricardo filipe sousa
Dedicatória: Dedico este poema à Maria Miguel Saraiva, mais uma vez digo que este poema não tem nada haver com ela, apenas quis dedicar-lhe pela atenção que tem tido em relação aos meus trabalhos. Obrigado Maria!