quarta-feira, 23 de maio de 2012

tantas palavras e eu não sinto nada...


Assumo que todos me lembram o pretérito rumo
A sítio algum nem com mil mudo
Para algo que sinta numa posição neutra
Ajude todos e limpe águas de cor preta
Sou é invejoso e invejo corpos doentes
Destinados e sem ajuda por mais que lhes tentes
Ajudar e assim estava sem...
Iludido despreocupado com ninguém.

Queria era uma chamada que chama-se a chama divina
Que queima-se todos enquanto sonsa me entretinha
Mas isso não acontece dilatem-me todo
Se algum dia fui completo desumano e mentiroso
Agora cobri-me todo quem é que me descobre aqui
A explorar onde errei e o que perdi?
O ódio, chega a todo lado é a garantia
A única que terei até ao meu último dia.



  • escrito por ricardo filipe sousa



Notas: Este é um poema de raiva, o título diz tudo, é o meu desabafo para tudo, é rara a pessoa que eu sinta como um exemplo ou como alguem verdadeiro a cem por cento. Ás vezes tenho vontade de ajudar essas pessoas, mas prefiro ficar sentado, com os meus sonhos, a invejar quem já está destinado e sem preocupações ("pessoas doentes"). A segunda parte explica um dos meus desejos, uma confissão e umas das poucas certezas que tenho, ódio, ódio de tudo, ódio de não vivermos num mundo "verdadeiro".


terça-feira, 8 de maio de 2012

eu e tu, juro...


CENSURADO

contactar: ricardofilipe-sousa2011@hotmail.com
facebook: https://www.facebook.com/ricardo.filipesousa.5

domingo, 6 de maio de 2012

são tantas juras…


Sinto tudo em prosa e só prós nos contras
Arrastam-me e perseguem-me tantas sombras
Fracas que pestanejam, vêem em mim desfocado
Um ego sonhador que pouco ou nada é amado
Então já foi tudo entrar não entra nada
Fico-me pelo quase, mudo, à espera da entrada
Histórias dão-me lições, desavenças graça
Trocado por emoções, esquecido na praça
Resta a forca e os meus restos
A força é pouca mantêm-se os honestos
Traz a mim riquezas que nunca partem
Mantêm chamas acesas mas nada sabem
Assim trespasso o que quero sinto-me brilhante
Falta o poder e a luz real está tão distante
Não juro nada, só juro que não juro
Ser um homem perfeito, que possa dar-te tudo.



  • escrito por ricardo filipe sousa


Notas: É um poema para comemorar o apoio que me tem sido dado, todos nós temos uma parte que pensa positivamente e negativamente, desta vez quis fazer algo mais ou menos diferente e tentar transparecer a parte negativa dos meus pensamentos num poema, foi feito em poucas horas mas gosto da maneira como o escrevi.


domingo, 15 de abril de 2012

jogos cruzados…


Caminho por um desvio impossível demasiado léxico
Não oiço mas vejo escrito gritos de ficar céptico
Sinto bússolas trocadas apetrechadas e sem norte
Orientadas e integradas inimigas da sorte
Caminho neste sítio e guio-me até no escuro
Sei o caminho de cor e desembaraço-me dele enquanto durmo
Sonho com maravilhas gloriosas na minha vida
Espalho rosas majestosas em tudo o que chamo querida
Mentira, sou ténue no passado ferrava
Entardecia na porta mas iludido não entrava
Números são números louco só enumero
Conta os dias por mim se quis é o que quero
Forca pesada pesadelo próspero
É o que te desejava em aspas desejo, passado morto?
Então só vejo paredes a rirem-se de mim
Focam-se no rir e riem dizem mandadas por ti
Engraçada história era eu morrer
Joga com a sorte e azarada vês-me a desaparecer
É um “a” “b” “c” irritante de tanta lógica
Perseguidor amante à espera de uma próxima
Passado também contigo me afoguei
Atirei-te mais além mas vieste comigo onde errei?
Ofuscado não estou mas onde fomos nós?
Preguei-te a mim e agora estamos a sós?
Vem jogar com a minha pessoa agora
Amarro-me a ti e vamos os dois embora
Embora, Embora, vamos ali envelhecer
Amarrados os dois, perdidos no verbo perder


  • escrito por ricardo filipe sousa






Dedicatória: Dedico este poema à Carolina Reis pela atenção que me deu e dá e pela maneira como liga a poesia a mim, o poema não fala dela mas uma dedicatória é uma dedicatória, é dedicar o nosso esforço a alguém.


Notas: Odeio jogos. É do que o poema fala, o passado, presente e as pessoas que gostam de ser aliciadas pela sorte e rodeios desnorteados.


domingo, 8 de abril de 2012

vida, também sofro por ti, sim…


Encerras-me longe mas tão perto assim
Tudo o que queimei e errei não foi por ti
Incógnito sinto o sabor da chuva
Rói-me por dentro e no futuro vejo-a só tua
Ninguém te controla nem com palavras á luz das velas
De madrugada ainda reina o branco nas minhas telas
Fechado num Universo tão complexo
Bombardeado por réguas sem saber quanto meço
Vida no diminutivo nem assim és querida
Ofereço-te o corpo e não vejo uma saída
Se tinha um problema contigo tenho dois
Preocupava-me o antes agora tenho o depois
Tenho folhas guardadas pra ti o que é que pensas?
Dou-te tudo amanhã volta e não me esqueças
Vincula a minha personalidade e não desistas
Cobre-me com a verdade e não preciso de altruístas
Fiz tudo por ti sempre foste o meu abrigo
Desejei que fosses sem ti tudo tinha tido
Ainda assim vou engolir o orgulho e esperar muito mais
Desejar que não chegue o dia em que sozinha te vais.
A cortina fechasse não importa quero-te pra semana
Agora tenho os olhos abertos e nada me engana
Queres me iludir mas amo-te daqui ao futuro
Quero-te porque sim sem ti não sei quanto duro
Volta para mim e abraça-me para sempre
Guia-me por onde quiseres leva-me apenas para a frente
Ontem afoguei-me mas hoje estou tão bem
Ressuscitei numa chance e a culpa é de ninguém.




  • escrito por ricardo filipe sousa




Dedicatória: Dedico à Catarina Santos, como em anteriores poemas dedico este a uma pessoa muito amiga minha, apesar de o poema na sua intimidade não ser para ela.


Notas: Este poema fala sobre a minha vida, não no sentido literal, fala sobre a minha vida como sistema, família, educação, moral, amigos, amores, passado, futuro e presente. É uma revolta, fala de quando ás vezes me apetece desaparecer do sistema, quando penso que se não tivesse enfiado neste sistema podia ser melhor ou pior, tudo ou nada. Fala principalmente da minha indecisão, como podem reparar, ou estou apaixonado pela vida no poema, ou chatiado e desconfiado, que é exactamente assim que me sinto fora destas linhas. Peço desculpa pela dificuldade que provavelmente tiveram a ler alguns versos, mas eu não escrevo só com o objectivo de partilha, partilho-o para me sentir bem comigo próprio também. Como é óbvio o poema tem muitos duplos significados.








terça-feira, 3 de abril de 2012

uma reza aos céus...


Não acredito que haja novos eus para alguém
Se estou aqui, digo assim, tudo por mim, nada por ninguém
Se no teu peito ele te arrefece e bate ingrato
É culpa tua porque ele se esquece que um dia foi amado
Em tempos falei em mentira, o espelho é que é mentiroso
Conta a mesma história todos os dias orgulhoso
Se não foges, mentiroso, és tu também
Que procura felicidade além quando está mais além.
Então reza aos céus, vá, isso vai-te ajudar
Deve-te ajudar, a cozer infinitos apoios para te entrelaçar
Em esperanças fechadas em balanças que um dia morrerão sem ar
Eu já fiquei sem ar…
Caixas abrem caixas dentro de um desejo contido
Com medo que o hoje seja amanhã esquecido…
Assim afoguei-me em letras sem saber se o bem ou mal queriam
Gritar gritava que podia mas só elas podiam
Não encontrei o que escrevi, uma profundidade imaculada
Foi antes uma verdade que tinha muito e pouco ou quase nada.
Tão subjectiva como as linhas que escrevo
Cria uma nostalgia indiferente de que não tenho medo.
Estou farto de ti karma
Se sinto karma não quero karma
Se olho para ti karma ele não me larga
Para mim não há karma há eu e vocês
Vocês karma e eu, sem karma ou porquês.



  • escrito por ricardo filipe sousa




Dedicatória: A todos os que lêm a minha poesia, quer gostem ou não.


Nota: "Depois de recuperar o meu caminho de volta, apercebi-me que os problemas nunca deixam de existir e dentro de uma caixa á sempre outra á  espera de ser aberta, cheia de novas surpresas felizes e infelizes, ontem abri uma caixa e gostei da outra que ela continha."




quarta-feira, 28 de março de 2012

hoje pensei…


Hoje senti a troca de personagens no meu teatro
Vi-te a sorrir cruel no teu fardo
Sinto-te alegre nesse teu
Sinto-me feliz no meu
Se ainda se pensa é que porque não se esquece
Errado calor que sinto frio e não me aquece
Se sentisse o real dava-te razão
Mas não senti e dei-te o perdão
Penso é na coluna que não suportou
Penso é na verdade que comigo errou
Penso em ti engano a memória
Penso no nós que passou à história
Se não escrevesse o que era de mim
Escrevo agora para não pensar em ti
Penso nela que chegou assim
Penso num fim que rezo para não ter fim
Quero que fique e me possua
Quero que me ilumine e expulso a tua
Sombra que me há-de sempre assombrar
Que me há-de tentar parar
Sempre que me procurar
Mas isto é tão bonito
Pena é estar só escrito
Porque imaginação não me falta
E se me sinto preso ela não me arrasta
Hoje revolto-me e escrevo um NÃO
Amedrontado escondo-me na multidão
Ainda assim é o que decido
Tremo mas sei que consigo
São duas juras de vergonha sinto-me mutilado
Sangrento rouco mas capaz matei o passado.

Acordo e sinto-me achado
Alguém me diz que estou perdoado
Ela chegou e derreteu-se em promessas
Olhou-me nos olhos e invocou guerras
Lutou por mim contra mim próprio
Mas senti paz num lugar trópico
Cheio de luas e sois quentes
Dizes que gostas de mim e sei que não mentes
Deusa das deusas quebras-te montanhas
Um dia quando cair sei que me apanhas
Perdeste-te comigo mas vem perder-te outra vez
Sei que um dia vou amar-te por mil e um porquês
Nem as estrelas chegam para combater o brilho
Que sinto no coração quando estou contigo.



  • escrito por ricardo filipe sousa




Dedicatória: Para ti amor...e só para ti.



Notas: Ontem lembrei-me do passado e pensei que nunca o iria esquecer, apercebi-me do quanto parvo estava a ser e esta foi a resposta que escrevi para mim próprio








quis o que quis...


Quis ser recordado recorrendo a recortes
Quis manter-me vivo provocando mortes
Quis ser algo subtil mas acabei rodeado por papel
Quis gravar uma pintura sem recorrer a um pincel
Quis ser insensível, todos querem
Quis é difícil mas é fácil, e todos perdem
Quis levar-te comigo mas tu não vieste
Quis e podia mas tu não pudeste
Quis levar todos esquecer os medos
Quis ressuscitar histórias enterrando segredos
Quis fugir atormentado e consegui
Quis voltar atrás sem tropeçar no fim
Quis ao mesmo tempo ser uma excepção
Quis impingir momentos no meio de uma multidão
Quis olhar para ti e perdoar o passado
Quis guiar-me por uma bussola acabei desorientado
Quis um atalho um caminho mais perto
Quis e quero não avanço um metro
Quis e hei-de sempre querer
Quis o que quis e isso fez-me perder.
Quis em linhas mas quis não quero mais
Quis desculpa é por aqui que sais.



  • escrito por ricardo filipe sousa






Dedicatória: A ti "quis", pelo tempo que passaste comigo porque apesar de tudo estou a aprender a não ser rancoroso.



Nota: Passamos demasiado tempo a pensar no que poderiamos ter feito, o que queriamos mudar, mas acho que devemos chegar a uma altura e dizer basta, porque isso corrói-nos e não nos leva a lado nenhum, pûs um ponto final, e tu já puseste o teu?

assim rendo-me…


Sem ti porquê?
Levaram-te para quê?
Queria que me visses agora
Sem ti a minha alma chora
Sinto a casa mais vazia
Fosse o que fosse eu fazia
Para estares aqui mais uma vez
Mas sei que aí em cima tudo vês
Olha para dentro de mim diz-me o que falta
E protege-me da tentação que dia a dia me assalta
Que se passa contigo Deus? Só aos bons acertas
Diz-me afinal o nós tu invejas
Deus disse-nos uma vez “não matarás”
Mas levou o meu avô e agora quero voltar atrás
Quero ser pequenino mais uma vez reguila
Para me vires buscar á escola e segurares na mochila
Diz-me mais uma piada, fala-me de futebol
E desta vez abre-te à morte, não mordas é o anzol
Quero de novo as tuas infinitas prendas
Tenho tantas saudades espero que entendas
Sou capaz de muito mas nisso não minto
Só não te vou buscar avô, porque não consigo…


  • escrito por ricardo filipe sousa





Dedicatória: Ao meu avô que faleceu quando eu tinha 14 anos, só queria que voltasses avô onde quer que estejas tenho a certeza que irás ler.



Notas: Muito dificil foi escrever este, muito.

sábado, 24 de março de 2012

um retrato restabelecido…


Raramente reentro na ruptura
Mas reentrava ciente na rasura
Que é só tua realeza rua
Realinho o real rapidamente
Antes que me roa rígido repentinamente
A minha vida é em tons rosados e ri
Em retorno lembra-se de quando um dia rugi
Reentro retocando apenas o que realço
Realmente ripando numa realidade onde refaço
Reversível rodo à volta sinto-me um ser retrógrada
Refinado relacionado com o que se refoga
Relembro-me de ti rara e eu roto
Relembro-me de ti revigorante e por isso rogo
Reenvio a letra reaccionária agora deus reinventa
Culpa minha o que é quente não esquenta.
Relógio por favor agora reage de rompante
Rebenta-me e engole-me daqui em diante.


  • escrito por ricardo filipe sousa  



Dedicatória: ao "R".

Nota: Estou com a sensação que ando a fazer um "raid" ao meu passado, é para aí o segundo ou terceiro poema no espaço de três semanas que publico revelando tantas coisas sobre mim.

Curiosidades: Tive de [R]ever o poema antes de o publicar, cortar algumas partes e substituir palavras.



a minha, a tua, a nossa juventude… (homicídio lírico IV)


Estudar sempre foi à base da genética
Tu corres e vegetas na mente com a estética
Esperas que cresça um resultado onde começa o fracasso
Com recreatividade sempre a fugir do embaraço
A vida é simples complicas o simplificado
Ofereces melhoras aos outros à espera que seja do teu agrado
Mas ela puxa-te quer a tua alma e o dinheiro
Esperas por limões num jardim onde não há um limoeiro
Passeias numa juventude escondida num berço
Olhas à volta e compras valores a qualquer preço
Chumbas na escola dos maduros à espera de uma confirmação
Achas que todos te desiludem e te partem o coração
Cresce porque aqui ninguém te acompanha
Não saltes entre poças se não queres cometer mais uma asneira
Recebe o meu conselho, hoje estou feliz amanhã entalado
Não tenho noção do fundo, vou morrer afogado.


  • escrito por ricardo filipe sousa 



Dedicatória: O poema não é direccionado a ela apesar de ser outro "homicídio lírico" mas quero dedicá-lo à Vera Costa, uma grande amiga minha, tenho-me esquecido dela nos últimos tempos, peço desculpa.


Notas: Hei-de chegar a todo lado....falsidade, amor, traição...chegou a vez da juventude.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Auto Entrevista de Ricardo Filipe Sousa


Porque quis dar uma entrevista?

-Porque sou maluco e gosto de escrever sozinho, principalmente de madrugada.

Agora asserio, porquê?

-Quero que as pessoas entendam melhor o meu trabalho e assim é mais explícito.

Afinal qual é o seu objectivo? É que muitas pessoas comparam o teu trabalho com o movimento hip hop.

-Nada haver, gosto de hip hop vivo-o todos os dias, a minha poesia é um manifesto, um desabafo gratuito para todos, no qual tento mostrar o meu ponto de vista da vida por muito inocente ou pessimista que seja, não procuro sucesso, se o procura-se estava mal orientado.

Começas-te a escrever quando e porquê?

-Comecei em Julho do ano passado, sempre gostei de poesia, mas a oportunidade para escrever surgiu naquele momento, tinha os meus motivos, as minhas inspirações.

Tens neste momento três poemas no título com “homicídio lírico” que quer dizer?

-Como me considero um poeta muito ressentido e carente, quer dizer nada mais nada menos que "o ricardo está a querer enterrar uma verdade trazendo-a ao de cima", geralmente (os dois últimos foram), estes homicídios são dirigidos a uma ou mais pessoas por uma e só uma razão, o primeiro é sobre a falsidade, o segundo é sobre o amor falso este terceiro é sobre a traição na amizade (gosto de revelar as verdades que todos sabem mas poucos admitem), porquê traição? Porque já me aconteceu muitas vezes considerar pessoas grandes amigas e na hora em que elas podem escolher alguém que as acompanhe durante uns longos anos preferem ir para a traição sempre tão bem arranjada e tentadora. As pessoas para quem eu escrevo nunca sabem porque eu sou cobarde, nada disso, sabem, sempre fiz questão disso, até porque a minha intenção é mesmo atacar, mas atacar de uma maneira critica, se não chegam a saber, não posso fazer nada.

Quais são os temas que mais gostas de explorar?

-Sem dúvida o amor e a minha vida, é uma maneira de me conhecer melhor, acho que ninguém se conhece a si mesmo a cem por cento e a poesia revela-me.

Todos os poemas estão ligados a ti de uma certa maneira?

-Todos, indirectamente ou directamente.

Tens planos para o futuro?

-Quero fazer um trabalho meu, claro, uma espécie de livro com prefácio, introdução, três capítulos, conclusão, tudo com um estilo minimalista, para ficar como recordação ou para “portas” que me possam surgir no futuro.

Queres sugerir algum poema?

-É sempre um gosto:









larga-me carma...


E se alguém pensa que te esqueci está enganado
De tudo tudo o que queria era ser amado
Verdade será que errei se pisei o risco se foi um misto
De emoções que eu nunca tinha visto
E o problema é que sei que nunca vais ler isto
Desejo do passado que não assisto
Túnel ao fundo do túnel só se desencacha
Direito a um caminho que nem o bruto do futuro acha
Chama como cultivas gelo
Preso em mil e uns já nem vê-lo
Estou cheio de medo
Completa de uma vez o meu pesadelo.
E leva-o não posso nem vais vê-lo
Vai e vem revolta-me ardendo em degredo
Ó tu não me deste o que eu quis
Terra à vista e agora só te ris…




  • escrito ricardo filipe sousa