quarta-feira, 23 de maio de 2012

tantas palavras e eu não sinto nada...


Assumo que todos me lembram o pretérito rumo
A sítio algum nem com mil mudo
Para algo que sinta numa posição neutra
Ajude todos e limpe águas de cor preta
Sou é invejoso e invejo corpos doentes
Destinados e sem ajuda por mais que lhes tentes
Ajudar e assim estava sem...
Iludido despreocupado com ninguém.

Queria era uma chamada que chama-se a chama divina
Que queima-se todos enquanto sonsa me entretinha
Mas isso não acontece dilatem-me todo
Se algum dia fui completo desumano e mentiroso
Agora cobri-me todo quem é que me descobre aqui
A explorar onde errei e o que perdi?
O ódio, chega a todo lado é a garantia
A única que terei até ao meu último dia.



  • escrito por ricardo filipe sousa



Notas: Este é um poema de raiva, o título diz tudo, é o meu desabafo para tudo, é rara a pessoa que eu sinta como um exemplo ou como alguem verdadeiro a cem por cento. Ás vezes tenho vontade de ajudar essas pessoas, mas prefiro ficar sentado, com os meus sonhos, a invejar quem já está destinado e sem preocupações ("pessoas doentes"). A segunda parte explica um dos meus desejos, uma confissão e umas das poucas certezas que tenho, ódio, ódio de tudo, ódio de não vivermos num mundo "verdadeiro".


Sem comentários:

Enviar um comentário